terça-feira, 29 de julho de 2014

INTENSIFICAR O BOICOTE A ISRAEL


ISRAEL SEGUE IRREDUTÍVEL EM SUA 
DETERMINAÇÃO DE DIZIMAR OS PALESTINOS 

Além dos protestos que já envolveram milhões de pessoas em todo o mundo, é preciso intensificar a campanha internacional de boicote a israel, exigindo o fim do massacre, do bloqueio criminoso de Israel sobre Gaza, da apartheid, da segregação racial, do roubo contínuo e permanente do pouco que sobrou do território palestino, dos assassinatos seletivos, das prisões ilegais e de todos os tipos de atrocidades que estão levando a um holocausto dos palestinos na chamada Terra Santa.

Israel precisa sentir, no seu ponto mais sensível, que são os lucros de suas empresas, o que significa a determinação dos povos em defesa da Palestina usurpada.

Devemos seguir o exemplo da militância internacional em prol do fim da apartheid na África do sul que foi derrotado graças à resistência armada nos bantustões (comunidades negras cercadas) quando organizaram a Umkhonto weSizwe, (Lança da Nação) um exército de guerrilha e o apoio maciço em todo o mundo, inclusive dos governos que romperam relações com a África do Sul.

 Após 46 anos de luta, os negros sul-africanos venceram esta batalha. Mas isto seria praticamente impossível sem o apoio das pessoas de consciência de todo o mundo que pressionaram seus governos para romperem relações diplomática, comercial, cultural, artística e militar com aquele país.

O boicote na África do Sul era muito mais radical do que o proposto pelos palestinos e, mesmo assim, conquistou o apoio até mesmo dos Estados Unidos, nos últimos anos de luta.


Solidariedade com a Palestina

                                                                                                      por Mário Medina

Manifestação em SP

Na manhã deste último domingo, dia 27 de Julho, cerca de 3 mil pessoas se reuniram em manifestação contra o genocídio perpetrado em Gaza pelas forças armadas de Israel. Concentrados inicialmente na praça Osvaldo Cruz, os manifestantes estendiam faixas e cartazes, empunhavam bandeiras e entoavam palavras de ordem. Apesar do frio incomum da manhã paulistana, acompanhado de uma leve garoa, militantes da esquerda e a comunidade árabe se uniram em torno da bandeira e das causas palestinas. Havia simpatizantes do Hamas e Jihad Islâmica, entre outros grupos pró-Palestina.
O ato transcorreu tranquilamente, com a presença de muitas crianças e mulheres com véu islâmico. Cantos e saudações em língua árabe e falas de entidades religiosas deram um tom peculiar ao ato. Religiosos se pronunciaram e houve uma oração no gramado em frente ao monumento às Bandeiras, local onde o ato foi encerrado no meio da tarde. O monumento foi tomado de jovens que empunhavam bandeiras palestinas.
No carro de som se revezavam parlamentares e figuras públicas, candidatos e sindicalistas. Diversos partidos políticos se pronunciaram, bem como centrais sindicais e movimentos sociais. Em nome da RPR fiz uma saudação. Lá estava presente nossa pequena mas aguerrida militância.
Chamava atenção uma enorme faixa com diversas fotos de crianças palestinas vitimadas pelo ataque sionista. As falas, muitas delas inflamadas, revelavam indignação geral com a brutal sanha israelense. Uma faixa um pouco menor, mas não menos polêmica, dizia que o sionismo é sinônimo de nazi-fascismo.

Sobre a situação política palestina e a solução para o conflito

Mais de mil palestinos foram mortos na atual ofensiva de Israel. Muitas crianças e mulheres, civis que estão a mercê do desproporcional ataque à Gaza. O que acontece ali é um verdadeiro genocídio. Querem exterminar aquele povo, tirar qualquer perspectiva de liberdade de um povo que há décadas é vilipendiado, explorado e chacinado.
A Palestina não tem forças armadas e a resistência é feita de forma improvisada pelo Hamas e outros grupos que atuam na guerrilha. E a defesa é legítima. Acusa-se os palestinos de terrorismo, mas é Israel que sistematicamente prende, tortura e mata inocentes. Há indícios de que o Mossad, servico de inteligencia israelense, forjou o assassinato de três jovens judeus e o estado sionista usa o fato como pretexto para um ataque descomunal.Certamente não foi o Hamas que matou os jovens.
Qualquer coisa vira pretexto para a barbárie sionista, que leva ao extremo a segregação de um povo que é cercado por um muro de 360 quilômetros. Israel rouba as terras palestinas e expande seus assentamentos, subtrais seus recursos hídricos e explora absurdamente sua força de trabalho, que ultimamente não tem tido nem mesmo a chance de cruzar a fronteira pra vender sua mão de obra, o que eleva o número de desemprego  em Gaza à números alarmantes. A Palestina é um território sitiado, com um povo invariavelmente violentado e que vive na iminência de novos ataques.
O estado sionista é uma aberração política. Trata-se de um enclave imperialista poderosíssimo que reflete os interesses dos homens que mandam na economia mundial; os senhores da guerra, detentores de monopólios, indústrias armamentícias, etc.  Para se defenderem, reivindicam a memória do holocausto da segunda guerra mundial, como se fossem eternas vítimas, como se isso os isentasse de qualquer culpa futura. O estado de Israel representa o lento extermínio de todo um povo; é uma usurpação, um crime contra a humanidade.
Nos últimos dias, uma deputada da extrema direita israelense chegou a propor a morte das mães palestinas, argumentando que estas tem culpa por colocar no mundo crianças que se tornarão ``terroristas``. Existe em Israel uma incitação ao estupro de mulheres. Ou seja, a barbárie está colocada e tem quem a defenda. A situação é lastimável e ainda há quem queira tripudiar da desgraça alheia. Os direitos humanos são atacados, há pessoas sendo tratadas e mortas como se fossem bicho. Essa situação tem de ser repudiada e combatida pela classe trabalhadora de todo o mundo.
A solidariedade está colocada da nossa parte. Nós da RPR nos sentimos irmanados com os palestinos, sua dor também é nossa. E não estaremos sossegados enquanto não houver trégua da parte de Israel.
Este lamentável acontecimento histórico coloca na ordem do dia a necessidade de uma inversão de valores e a necessidade de um programa claro de libertação do povo palestino e do Oriente Médio como um todo.
Defendemos, na esteira da tradição marxista, o fim do estado de Israel. Que haja um estado palestino unificado, laico e soberano, um estado onde convivam judeus, muçulmanos, cristãos e ateus. Defendemos a auto-determinação dos povos, a revolução proletária e o socialismo.
O capitalismo resulta em degenerescência das relações sócio-culturais; é um sistema perverso, de morte. Não  há como pensar em liberdades e democracia plena no capitalismo. O capitalismo semeia o ódio, a intolerância e a violência. Defendemos uma Palestina para os trabalhadores, uma Palestina de conselhos populares, uma Palestina onde haja pão e paz!













segunda-feira, 28 de julho de 2014

O PSOL NÃO PODE SERVIR DE ABRIGO PARA SIONISTAS

“Um programa alternativo para o país tem que ter nas suas bases fundadoras o horizonte da ruptura com o imperialismo e suas formas de dominação. O Brasil precisa de uma verdadeira independência nacional. E ela só é possível com uma rejeição explícita à dominação imperial.” 
 ( Programa do Psol  - 2º parágrafo)                                       

Foi com espanto e indignação que eu, alguns  companheiros e companheiras do Psol tomamos conhecimento do vídeo postado por Solange Pacheco, candidata a deputada federal pelo Psol do Rio de Janeiro. Em seu vídeo, a candidata exibe uma bandeira israelense como cenário e profere um discurso de teor sionista, atacando a Resistência palestina, citando o Hamas e responsabilizando-o pelos conflitos em Gaza; como se o genocídio cometido por forças armadas israelenses se tratasse de legítima defesa; como se o que Israel faz em Gaza fosse algo aceitável, algo que se justifique diante do "extremismo" do Hamas.

 Sabemos que o verdadeiro criminoso nesta história é o Estado de Israel; sabemos que os assassinatos dos três jovens israelenses não foi obra do Hamas, como acusou levianamente Israel, esta acusação já foi, inclusive, desmentida publicamente, através da grande mídia, pelo próprio chefe da polícia israelense. Mas serviu de pretexto de desferir mais um duro golpe contra o oprimido povo da Palestina.

O discurso cínico e tacanho da candidata Solange Pacheco seria esperado se partisse dos meios de comunicação dessa mídia hipócrita e vendida que defende descaradamente os interesses imperialistas e sionistas. Não aceitamos que tal aberração ideológica tenha amparo no Psol, que entendemos ser um instrumento de luta dos trabalhadores e dos oprimidos.

A exibição do vídeo da candidata está causando um enorme constrangimento público ao Partido, não só pelo seu discurso alinhado com a extrema direita israelense, mas principalmente por transgredir um dos princípios fundamentais do Psol que é a luta contra a dominação imperialista/sionista e sua política neocolonizadora. 

Nesse sentido, nossa candidatura repudia veementemente o vídeo e as falas de Solange, e exige a imediata impugnação de sua candidatura no Rio, por se tratar de uma candidatura que está em profundo desacordo com a linha  programática, política e ideológica do partido.

  Mário Medina,  candidato a deputado federal - Psol


domingo, 20 de julho de 2014

Candidatura Mário Medina repudia prisões no Rio

Foi com muita indignação que tomamos conhecimento da recente prisão dos companheiros militantes dos movimentos sociais no Rio de Janeiro. Não bastasse toda a repressão as manifestações de rua, desde o estopim das sublevações populares de Junho do ano passado, com a habitual truculência da polícia de Cabral e o apoio irresoluto do governo Dilma, agora mais este ataque contra o direito de organição e livre manifestação é desferido contra setores avançados da classe trabalhadora e da juventude cariocas.
Com o claro intuito de criminalizar autênticos movimentos de contestação social e colocá-los à margem do protagonismo político que alcançavam, a justiça burguesa rasga o véu do suposto estado democrático de direito e toma medidas de exceção para colocar atrás das grades trabalhadores e estudantes que de forma legítima se posicionaram contra a política elitista dos governos de plantão.
Nesse sentido, exigimos a imediata soltura dos companheiros que se encontram detidos, bem como o fim de todos os processos. Estamos solidários com as mães e as famílias, que soubemos também sofrer com a perseguição do velho estado. Colocamos nossa candidatura e nossa organização política à disposição desta causa.

                      Mário Medina, candidato a deputado federal em Sao Paulo-  RPR- Psol

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Campanha financeira

É por entender que uma candidatura proletária e revolucionária não deve se submeter ao financiamento privado de campanha, com recursos oriundos de empresas, bancos, empreiteiras, etc... que solicitamos a generosa contribuição das trabalhadoras e trabalhadores, militantes da esquerda e dos movimentos sociais; para, desta forma, manter a autonomia que entendemos ser necessária a uma campanha transparente e coerente com as lutas populares. Desde já agradecemos aos camaradas que se somarem a campanha!

                                                                      Mário Medina, São Paulo, Julho de 2014



Caixa Econômica Federal    /    agência 1166 op- 003 conta- 2028 su-2

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Conflitos na Palestina

                                                                              por Jéssica Câmara, colaboradora

Breve histórico da questão palestina
A luta entre os dois povos é o principal fator de instabilidade no Oriente Médio.
Os conflitos entre árabes e judeus carregam uma longa história de desavenças religiosas e de disputa de terras. Em 1947 foi criado o Estado de Israel para abrigar judeus que não tinham território até então, a partir dai começaram os conflitos, por árabes e palestinos que prometeram lutar contra a formação do Estado de Israel. Em 1949 aconteceu a guerra islâmica-israelense, Israel vence a guerra e expande seu território. Aconteceram vários outros conflitos armados entre o Estado de Israel e os árabes e palestinos tendo como foco Israel e seu território. Em 1967 há a Guerra dos Seis Dias, onde Israel vence novamente e conquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (Jordânia) e as colinas do Golã (Síria).Em 1998 teve o Processo de paz, após acordos de paz entre israelenses e palestinos, como o de Oslo e o de Wye Plantation, Israel entregou porções de terra aos palestinos.

Situação atual
O povo palestino vem sofrendo uma campanha genocida de expulsão de suas terras ancestrais. O exército sionista, que já anexou a maior parte da Cisjordânia para Israel, criou na Faixa de Gaza o maior campo de concentração da atualidade, onde sobrevivem mais um milhão e meio palestinos amontoados em um território de apenas 362 km². Expulsos de suas terras, abandonados pelos governos árabes, negados em seus direitos humanos mais básicos, e sob o constante ataque de Israel, o povo palestino não tem opção há não ser resistir.
O mesmo povo que sofreu atrocidades na Segunda Guerra Mundial, onde morreram muitos dos seus, agora faz a mesma coisa com os palestinos. Quando Israel foi criado, como reparação pelo sofrimento do povo judeu nas mãos do Terceiro Reich, uma enxurrada de judeus EUROPEUS armados desembarcou na Palestina, judeus brancos e sem nenhuma ligação com a Palestina a não ser pela mitologia de sua religião. Os palestinos que não eram judeus foram expulsos de suas casas à força de faca e bala, processo que se agravou ao longo da história e continua agora.

A barbárie continua...
A violência teve início no 12 de junho, onde três israelenses foram sequestrados, desde então, cerca de 400 palestinos foram detidos sem acusação, o exército invadiu casas, e o que se viu, em Jerusalém, foi uma verdadeira caçada aos árabes, com palavras de ordem hostis e tentativas de linchamentos.
A situação atual da Faixa de Gaza, infelizmente, é repetida de tempos em tempos. Mas entre um bombardeio e outro, os palestinos sofrem sistematicamente um verdadeiro genocídio. Cisjordânia e Gaza, duas prisões a céu aberto, são territórios em situação de total precariedade.
O estado de Israel promove, lentamente, a limpeza étnica na Palestina. Os bombardeios não cessam, não poupando a vida de inocentes, que nasceram, cresceram e morreram em meio a guerra, sem ver o seu país em paz.


terça-feira, 1 de julho de 2014

Movimentos sociais repudiam caso de homofobia



DownloadAudiência pede fim da homofobia nas escolas

Nesta segunda-feira, 30/6, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) presidiu audiência pública contra homofobia, cujos motes foram o preconceito de que o aluno do Instituto Técnico de Barueri (ITB) Vítor Pereira foi vítima, e o assédio moral por que passa a professora Talita Jacobelis, que o defendeu.

Para Giannazi, a homofobia está presente em todos os ambientes, e pode ser constatada diariamente. O deputado lamentou ainda que muitas das ações e projetos em defesa dos direitos LGBT, ao serem encaminhados para aprovação, são barrados por bancadas conservadoras.

O caso

Vítor Pereira foi ridicularizado pelos colegas por meio de xingamentos escritos na parede de um dos banheiros do ITB, por ser homossexual e por ter utilizado batom na escola. Pereira procurou a docente Talita, que lhe indicou conversar com a coordenação pedagógica, mas foi repreendido pelo uso da maquiagem. Após sofrer novas agressões preconceituosas, o aluno procurou a diretoria, que não tomou nenhuma providência em relação ao caso e apoiou a postura da coordenadora.

O preconceito com o aluno motivou sua colega, Gabriele, a conversar com os representantes do Movimento Social Rua, que, junto com o Movimento Juntos, tomou a frente da luta de Pereira por justiça.

"Batonzaço"

A professora Talita Jacobelis falou da sua participação no caso de preconceito contra Vítor Pereira. A docente contou que houve repressão da diretoria em relação ao movimento que os alunos estavam preparando para apoiar o colega. Apelidado como "batonzaço", o ato em que todos os alunos iriam para a aula de batom foi desaprovado pela diretora da instituição, que ameaçou punir aqueles que tivessem algum tipo de participação. Talita disse que o seu interesse nesse caso é lutar pelos direitos humanos e a liberdade de todos.

Bill Santos, militante do movimento LGBT, falou que a audiência tornou-se um modo de apoiar Pereira e disse que o caso poderia não ter ocorrido se o Projeto Sem Homofobia tivesse sido aprovado. Santos contou que a docente Talita vem sendo excluída de reuniões de professores por apoiar o aluno.

Diversidade Sexual

A vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP, Raquel Macedo Rocha, discorreu que o preconceito não ocorre apenas no ITB, mas em todas as instituições de ensino. Raquel também falou que não há apenas discriminação contra os LGBT, mas contra todas as pessoas que não seguem o padrão de beleza imposto pela sociedade. A vice-presidente pediu a realização de debates sobre preconceito nas escolas, com a participação de familiares.