por Beth Monteiro
NÃO SE TRATA DE UM FENÔMENO BRASILEIRO, cuja maioria do povo é politicamente analfabeto, O CONSERVADORISMO CRESCE também nos países politicamente mais avançados.
Há poucos meses atrás estávamos surpresos com os resultados para o Parlamento Europeu, com a vitória dos fascistas e da extrema-direita em vários países, sendo que na França o fascismo extrapolou, com a vitória da extrema-direita de Marine Le Pen , do Partido Nacional Francês que se tornou a primeira força política do país.
NÃO SE TRATA DE UM FENÔMENO BRASILEIRO, cuja maioria do povo é politicamente analfabeto, O CONSERVADORISMO CRESCE também nos países politicamente mais avançados.
Há poucos meses atrás estávamos surpresos com os resultados para o Parlamento Europeu, com a vitória dos fascistas e da extrema-direita em vários países, sendo que na França o fascismo extrapolou, com a vitória da extrema-direita de Marine Le Pen , do Partido Nacional Francês que se tornou a primeira força política do país.
AINDA ONTEM, EM PARIS e outras cidades, dezenas de milhares de pessoas
se manifestaram em uma demonstração de apoio aos valores tradicionais
da família e contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
EM CONTRAPARTIDA, VIMOS O CRESCIMENTO DAS MANIFESTAÇÕES DE MASSA, não só no Brasil como na Europa: o 15M, a Marcha da Dignidade; e na Turquia. Mas esses movimentos de massa contra os governos de plantão também não se transformaram automaticamente em votos à esquerda, pelo contrário, na Turquia, Erdogan foi reeleito.
Mas, ao contrário da Europa, não houve, no Brasil, um crescimento dos votos nulos e brancos, que se mantiveram nos mesmos patamares das últimas eleições. Não se deve contabilizar as abstenções, pois como o voto no Brasil é obrigatório, abstenções se devem a diversos fatores que impedem os eleitores de comparecerem às urnas, tendo que justificar seus votos.
OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO DE ESQUERDA CUMPRIRAM SEU OBJETIVO que é participar de um processo viciado, colocando o dedo na ferida, denunciando as falcatruas e apresentando suas propostas dentro do espaço cada vez mais reduzido pela uso da força desproporcional do poder do dinheiro e do aparato do Estado.
Os resultados, portanto, foram muito bons, independentemente de quantos parlamentares foram eleitos. Os poucos que conseguiram entrar, com certeza, serão uma força a mais no dia a dia da luta de classe, que tende a se intensificar à medida que os ataques aos direitos e às poucas conquistas dos trabalhadores também se intensificarem.
Na foto: passeata da extrema direita em Paris
EM CONTRAPARTIDA, VIMOS O CRESCIMENTO DAS MANIFESTAÇÕES DE MASSA, não só no Brasil como na Europa: o 15M, a Marcha da Dignidade; e na Turquia. Mas esses movimentos de massa contra os governos de plantão também não se transformaram automaticamente em votos à esquerda, pelo contrário, na Turquia, Erdogan foi reeleito.
Mas, ao contrário da Europa, não houve, no Brasil, um crescimento dos votos nulos e brancos, que se mantiveram nos mesmos patamares das últimas eleições. Não se deve contabilizar as abstenções, pois como o voto no Brasil é obrigatório, abstenções se devem a diversos fatores que impedem os eleitores de comparecerem às urnas, tendo que justificar seus votos.
OS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO DE ESQUERDA CUMPRIRAM SEU OBJETIVO que é participar de um processo viciado, colocando o dedo na ferida, denunciando as falcatruas e apresentando suas propostas dentro do espaço cada vez mais reduzido pela uso da força desproporcional do poder do dinheiro e do aparato do Estado.
Os resultados, portanto, foram muito bons, independentemente de quantos parlamentares foram eleitos. Os poucos que conseguiram entrar, com certeza, serão uma força a mais no dia a dia da luta de classe, que tende a se intensificar à medida que os ataques aos direitos e às poucas conquistas dos trabalhadores também se intensificarem.
Na foto: passeata da extrema direita em Paris
Nenhum comentário:
Postar um comentário