segunda-feira, 28 de julho de 2014

O PSOL NÃO PODE SERVIR DE ABRIGO PARA SIONISTAS

“Um programa alternativo para o país tem que ter nas suas bases fundadoras o horizonte da ruptura com o imperialismo e suas formas de dominação. O Brasil precisa de uma verdadeira independência nacional. E ela só é possível com uma rejeição explícita à dominação imperial.” 
 ( Programa do Psol  - 2º parágrafo)                                       

Foi com espanto e indignação que eu, alguns  companheiros e companheiras do Psol tomamos conhecimento do vídeo postado por Solange Pacheco, candidata a deputada federal pelo Psol do Rio de Janeiro. Em seu vídeo, a candidata exibe uma bandeira israelense como cenário e profere um discurso de teor sionista, atacando a Resistência palestina, citando o Hamas e responsabilizando-o pelos conflitos em Gaza; como se o genocídio cometido por forças armadas israelenses se tratasse de legítima defesa; como se o que Israel faz em Gaza fosse algo aceitável, algo que se justifique diante do "extremismo" do Hamas.

 Sabemos que o verdadeiro criminoso nesta história é o Estado de Israel; sabemos que os assassinatos dos três jovens israelenses não foi obra do Hamas, como acusou levianamente Israel, esta acusação já foi, inclusive, desmentida publicamente, através da grande mídia, pelo próprio chefe da polícia israelense. Mas serviu de pretexto de desferir mais um duro golpe contra o oprimido povo da Palestina.

O discurso cínico e tacanho da candidata Solange Pacheco seria esperado se partisse dos meios de comunicação dessa mídia hipócrita e vendida que defende descaradamente os interesses imperialistas e sionistas. Não aceitamos que tal aberração ideológica tenha amparo no Psol, que entendemos ser um instrumento de luta dos trabalhadores e dos oprimidos.

A exibição do vídeo da candidata está causando um enorme constrangimento público ao Partido, não só pelo seu discurso alinhado com a extrema direita israelense, mas principalmente por transgredir um dos princípios fundamentais do Psol que é a luta contra a dominação imperialista/sionista e sua política neocolonizadora. 

Nesse sentido, nossa candidatura repudia veementemente o vídeo e as falas de Solange, e exige a imediata impugnação de sua candidatura no Rio, por se tratar de uma candidatura que está em profundo desacordo com a linha  programática, política e ideológica do partido.

  Mário Medina,  candidato a deputado federal - Psol


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