terça-feira, 23 de setembro de 2014

CALIFADO ISIS É O NOVO ISRAEL

UM ESTADO RELIGIOSO FANÁTICO E VIOLENTO QUE NÃO PRECISA PRESTAR CONTAS A NINGUÉM
                                                                                                  por Beth Monteiro
O califado ISIS é um braço mercenário dos EUA agindo nas sombras protetoras de seu criador, que comete “alguns exageros” para provocar novos ataques, tal como Israel, outro braço mercenário do imperialismo, que age da mesma forma, mas com algumas limitações por ter uma população, ser reconhecido internacionalmente como um Estado Religioso Judeu que precisa aguardar ordens de seu patrão, provedor e cúmplice.

Neste ponto, o ISIS está sendo mais útil para os EUA do que Israel, pois é formado apenas por grupos mercenários, cujo “Estado” Religioso Islâmico virtual ainda não tem o reconhecimento internacional e, por isso, pode fazer o que quiser, pois é um “Estado” sem povo e sem leis que é , de certa forma, menos controlável.

OS EUA VÃO NEGAR ATÉ O FIM QUE ESTÃO FAZENDO UMA GUERRA CONTRA A SÍRIA e que não se trata de uma provocação a seus aliados - Irã, Rússia e China. Enquanto as guerras no Afeganistão e no Iraque foram deflagradas com base em mentiras, a guerra contra a Síria tem uma nova configuração em que existe uma farsa com aparência de real (o ISIS está lá cometendo atrocidades).

Eles transformaram a própria guerra em uma miragem, já que não se assume como tal. É a guerra que todo mundo vê, mas que os EUA dizem que não existe. Uma forma diabólica de ignorarem a ONU, o Congresso , a vontade de seu próprio povo e a opinião pública mundial.

EUA bombardeiam a Síria com a ajuda da Arábia Saudita, o regime mais reacionário e violento Oriente Médio , com o apoio do Bahrein e Emirados Árabes Unidos. A desculpa é acertar alvos do Califado ISIS, mas na verdade querem acabar de arrasar com a Síria para impor a sua “democracia” fantoche ou dividir aquele país, abrindo caminho para estender a agressão a todo o Oriente Médio.

O ataque a um país, que não representa nenhuma ameaça aos Estados Unidos, é um ato de terror insano e totalmente ilegítimo, pois não tem autorização da ONU, do Congresso norte-americano e nem da Síria.
Os Estados Unidos repetem assim, o que Hitler fez, atacando e ocupando indiscriminadamente países à revelia das leis internacionais.

Naquela época, os loucos nazistas alemães foram julgados e condenados pelo Tribunal de Nuremberg , e a Liga das Nações foi dissolvida por ser incapaz de controlar a situação. Os EUA, que foram os juízes e os carrascos dos nazistas, tornaram-se, eles mesmos, os carrascos do mundo.
Beth Monteiro

Obs: A Liga das Nações surgiu em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial e foi a primeira tentativa de consolidar uma organização universal para a paz. Mas ela nada pôde fazer para impedir a crise econômica mundial, no final da década de 20, e a miséria generalizada que provocou a guerra total.
Qualquer semelhança..

Foto: CALIFADO  ISIS  É  O NOVO ISRAEL : UM ESTADO RELIGIOSO FANÁTICO  E VIOLENTO QUE NÃO PRECISA PRESTAR CONTAS A NINGUÉM

O califado ISIS  é um braço mercenário dos EUA agindo nas sombras protetoras de  seu criador, que  comete “alguns exageros” para provocar  novos ataques, tal como Israel, outro braço mercenário do imperialismo, que age da mesma forma,  mas com algumas limitações por ter uma população, ser  reconhecido internacionalmente como um Estado  Religioso Judeu que precisa aguardar ordens de seu patrão, provedor e cúmplice.

Neste ponto, o  ISIS está sendo mais útil para os EUA do que Israel, pois  é formado apenas por grupos mercenários, cujo “Estado” Religioso Islâmico virtual ainda não  tem  o reconhecimento internacional  e, por isso, pode fazer o que quiser, pois é um “Estado” sem povo  e sem leis que é , de certa forma, menos controlável.

OS EUA VÃO NEGAR ATÉ O FIM QUE ESTÃO  FAZENDO UMA GUERRA CONTRA A SÍRIA e que não se trata de uma provocação a seus  aliados - Irã,  Rússia e  China. Enquanto  as guerras  no Afeganistão e no Iraque  foram deflagradas  com base em mentiras, a guerra contra a Síria  tem uma nova configuração em que existe uma farsa com aparência de real (o ISIS está lá cometendo atrocidades).

 Eles transformaram a própria guerra em uma miragem,  já que não se assume  como tal. É a guerra que todo mundo vê, mas  que os EUA dizem que não existe. Uma forma diabólica de ignorarem  a ONU, o Congresso , a vontade de seu próprio povo e a opinião pública mundial.

EUA  bombardeiam  a Síria com  a ajuda da Arábia Saudita, o regime mais reacionário e violento Oriente Médio , com o apoio do Bahrein e Emirados Árabes Unidos. A desculpa é acertar alvos do Califado ISIS, mas na verdade querem acabar de arrasar com a Síria para impor a sua “democracia”  fantoche ou dividir aquele país, abrindo caminho para estender a agressão a   todo o Oriente Médio.

O ataque a um país, que não representa nenhuma ameaça aos Estados Unidos,  é um ato de terror insano e totalmente ilegítimo, pois não  tem autorização da ONU, do Congresso norte-americano e nem  da Síria.
Os Estados Unidos repetem assim, o que Hitler fez, atacando  e ocupando indiscriminadamente  países à revelia das leis internacionais.

 Naquela época, os  loucos  nazistas alemães foram julgados  e condenados pelo Tribunal de  Nuremberg , e a Liga das Nações foi dissolvida por ser   incapaz de  controlar a situação. Os EUA,  que foram os juízes e os carrascos dos nazistas, tornaram-se, eles mesmos, os carrascos do mundo.
Beth Monteiro

Obs: A Liga das Nações surgiu em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial e foi a primeira tentativa de consolidar uma organização universal para a paz. Mas ela nada pôde fazer para impedir a crise econômica mundial, no final da década de 20, e a miséria generalizada que provocou  a guerra total.
Qualquer semelhança..

domingo, 21 de setembro de 2014

Para sair da caverna / Universalizar a consciência e encorpar a luta revolucionária

                                                                                                  Por Mário Medina

É quase fim de setembro e a eleição burguesa, esse engodo, se aproxima de seu primeiro turno. Tudo indica um seguro turno entre Dilma e Marina. De um lado, a continuação explícita, de outro, a continuação velada. Porque Marina, em um eventual governo, seguirá muito próxima do que foi FHC e Lula e do que está sendo a atual gestão.
A briga aqui não é ideológica, para ver quais rumos o país tomará, quais serão as novas estratégias, etc. A neotucana Marina já antecipou que vai governar com PSDB e PT. E, pelo, visto, governará com um PSDB coeso, que a apoiará no segundo turno, e com um PT que virá destroçado. Tudo indica que PMDB, DEM, etc... etc... todos eles conformarão um governo de coalisão, numa frente ampla de partidos da ordem.
Oxalá o Psol multiplique sua bancada parlamentar, e os companheiros do PSTU e do PCB também elejam deputados. Essa será a oposição isolada do governo que virá. Não muito diferente do que já acontece, porque só a frente de esquerda efetivamente se opõe no Brasil. A própria mídia patronal criticou a moleza da oposição de direita nos últimos anos; o que aos olhos dos críticos do regime configura mais um índício de que a real disputa política nos bastidores de Brasília não se dá por disputas de rumo, mas por uma luta fratricida de poder entre diferentes camadas da burguesia.
Marina, por exemplo, fala em autonomia do banco central, mas diz que a ideia é reduzir os juros. Está na cara a enrolação. Financiada por banqueiros e com uma das maiores acionistas do Itau por trás de sua campanha, Marina é esperança de maiores rendimentos no mercado financeiro. A ideia por trás do velho discurso de competência técnica é reduzir o tamanho do estado na economia e liberar o mercado para ``se auto-regular``, sem explicitar como conter os juros ou como manter um baixo nível de desemprego.
Como dinamizar a economia arrochando salários e colocando uma parcela ainda maior de trabalhadores na desocupação e na informalidade? Como dinamizar a economia sem mercado consumidor, sem poder de compra? Ou, de outro lado, num eventual segundo mandato de Dilma, como acreditar no crescimento econômico de um governo que concentra suas prioridades em atividades de extração, agricultura e outros setores de produção de baixo valor agregado? Ou, ainda, como acreditar no desenvolvimento de uma massa de pessoas que vive de migalhas? Afinal, são os rentistas que ganham dinheiro nesse país; são as transnacionais que se beneficiam das isenções fiscais desse governo dócil e entreguista.
As diferenças entre as gestões, entre petistas, tucanos, marineiros, são pontuais ou meramente discursivas. Uma coisa ou outra em relação à política internacional. Porque o PSDB tem o velho ranço reacionário de bater em governos mais progressistas da América Latina, ou uma forma declaradamente truculenta de lidar com os movimentos sociais, vide Alckmin em São Paulo.
De resto, existem grandes acordos entre um e outro lado. Lula no primeiro ano do primeiro mandato já desferiu o duro golpe da Reforma Previdenciária, deixou toda a moral de sindicalista durão pra trás e aplicou a mesma política econômica que criticava. Após 12 anos de PT, a classe trabalhadora continua falida, individada, trabalhando muito pra ganhar pouco e tendo uma vida que deixa muito a desejar em qualidade.
Ou seja, resta escolher entre o ruim e o menos pior. Todos eles seguirão governando com Maluf, Renan , Collor, Sarney, as oligarquias, as empreiteiras, os banqueiros. Nenhum deles propõe rompimento com a lógica neoliberal; nenhum deles vai na raíz das desigualdades sociais pra propor um governo que beneficie os trabalhadores.
Todos eles vão meter o pé na lama das periferias em campanha. Vão abraçar os pobres, beijar as criancinhas, distribuir sorrisos e promessas. Mas depois vão se regalar no poder do dinheiro dos capitalistas que os financiam, vão andar de jatinhos e jantar lagosta com champagne em salões blindados da miséria que impera Brasil afora.
Dar-se conta disso, indignar-se com isso e criar alternativas de luta e poder popular é o caminho para a superação. Para derrubar os canalhas, é preciso coragem para organizar-se. Organizar-se nos locais de trabalho, nos bairros, nas favelas, nos sindicatos, nos partidos da esquerda revolucionária.
É imperativo construir uma sólida alternativa popular, com redes de ajuda mútua, associações de operários, milicias de auto-defesa, com vistas a construção de um instrumento político à altura do que foi o PT no início da década de 80. A crise brasileira é a crise da direção dos trabalhadores. É preciso romper com o PT, romper com a experiencia frustrada do PT, superar a ilusão de que é possível mudar alguma coisa por dentro do congresso nacional ou de cargos no executivo. Perceber que esse regime de poder é manipulado pelo capital é o pressuposto para não criar falsas-esperanças, mas guinar para a ruptura necessária.
Os sujeitos politicamente esclarecidos tem a vocação e o dever ético de disseminar as novas ideias. Não basta muito saber-se explorado. Faz-se necessário movimentar-se contra a exploração. Como na alegoria da caverna de Platão, muito embora converjamos para outras conclusões aqui, o sujeito que se liberta e descobre a verdadeira realidade é o sujeito que volta ao local da ilusão para ``desvendar`` seus antigos companheiros. Na alegoria platônica, o sujeito é violentamente morto por seus companheiros de outrora, mas termina seus dias na nobre missão de elucidá-los. Muitos morreram pela causa revolucionária; tantos são os nossos mártires. Muita gente abdica da luta com medo do martírio, por conforto, por interesses pessoais mesquinhos, etc. Contudo, é essa a luta que tem de ser travada por um Brasil melhor. Não adianta acreditar em milagres eleitorais, em jingles messiânicos. O povo tem que acreditar que pode derrubar o sistema! E, acreditando, lutar para fazê-lo.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

FASCISMOS PÓS MODERNOS E AFINS

                                                                                          por Beth Monteiro

O FASCISMO PÓS-MODERNO USA MÁSCARAS DO ANARQUISMO PARA TENTAR DESMORALIZAR A LUTA EM DEFESA DO MEIO-AMBIENTE, DAS MINORIAS E DOS TRABALHADORES
O Nacional-Anarquismo é uma ideologia política radicalmente anticomunista e antiestatista. Propõe um sistema econômico sob um prisma escatológico onde comunidades tribais autônomas seriam amparadas por um elo cultural e floresceriam.
Como o Anarquismo tradicional é contra qualquer tipo de Estado, inclusive o Estado Socialista, os ultraliberais da extrema direita se aproveitaram do conceito para defenderem o ESTADO MÍNIMO e ainda posarem de moderninhos para os mais desinformados. Eles pregam uma economia sem nenhuma interferência estatal, e com isso lavam as mãos em relação aos direitos sociais e trabalhistas que deixariam de ser regulados pelo Estado.
Desta forma, os ANARCOFASCISTAS encontram eco nas PROPOSTAS DE MARINA SILVA porque aparenta aquela coisa MODERNA CONTRA A VELHA POLÍTICA e prega a SUSTENTABILIDADE do capital financeiro e total liberdade para este impor medidas para garantir seus lucros, ficando com as mãos livres para atacar tudo o que seja minimamente regulamentado pelo Estado como direitos trabalhistas; Previdência Social; Saúde; Educação, Moradia etc, sem ter obrigações legais (estatais) com os salários dos trabalhadores, por exemplo.
O NACIONAL-ANARQUISMO vislumbra as hierarquias inerentes ao Estado e ao capitalismo como sendo opressivas e advogam uma ação coletiva (autônoma) nas linhas da identidade nacional. Citam Mikhail Bakunin, Piotr Kropotkin, Pierre-Joseph Proudhon, Leão Tolstoy, Gramsci, Bob Black e John Zerzan, entre muitas outras influências, O QUE É UM TANTO QUANTO CONFUSO, pois a maioria destes pensadores era contra as fronteiras nacionais e defendiam o INTERNACIONALISMO PROLETÁRIO.
E para temperar ainda mais este caldeirão de conceitos desconectados e contraditórios, o neofascismo usa a Ecologia para completar sua sopa envenenada.
O TERMO ECOFASCISMO é uma definição política que associa ambientalismo com o fascismo e que é usado para se referir a elementos específicos de ambientalismo radical - abertamente filiados ao fascismo-, ou semelhanças conceituais com as teorias fascistas.
Geralmente este discurso é muito confuso e cheio de subterfúgio quando utilizado pela TERCEIRA VIA na incorporação da ideologia ambiental. Desta forma tentam apagar ou confundir o debate político sobre o ambientalismo convencional e outras posições ecológicas à esquerda para desacreditarem estes movimentos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pautas democráticas e eleições numa perspectiva de ruptura comunista



                                                                         por Mário Medina
Ao longo da nossa atual campanha, dialogando com eleitores, trabalhadores, universitários, secundaristas, temos ouvido de nossos interlocutores várias propostas, bem como temos sido indagados em relação à muitos temas. De fato, era o que esperávamos desse processo, a saber, dialogar com o conjunto da classe trabalhadora e, assim, termos oportunidade de explicitar nossa linha política, nosso programa para o período eleitoral, mas também nossas expectativas revolucionárias para o país.
Entre estudantes, sejam secundaristas ou universitários, temos ouvido muitas interpelações a respeito da legalização da maconha, ao que temos prontamente colocado nossa solidariedade em relação a pauta. Entre trabalhadores, de diversos setores, de pessoas que temos encontrado nos mais diversificados locais de trabalho, transporte, região da cidade e do estado, temos sido indagados sobre questões classistas mais pontuais, como salário, jornada de trabalho, etc.
E nossa campanha tem uma clara inflexão classista, com os eixos do programa de transição, as escalas moveis de salário e horas de trabalho, colocando para a classe trabalhadora a necessidade de um rompimento com o atual sistema econômico e a construção de uma alternativa socialista de sociedade; o que não nos impede, no entanto, de sermos solidários com as mais diversificadas pautas democráticas da sociedade.
Temos dialogado com os LGBT`s, com os usuários de maconha, com as feministas, com minorias de todas as matizes, e temos reafirmado nossa intenção de dar voz à essas lutas, ao mesmo passo que afirmamos enfaticamente um posicionamento classista e revolucionário.
A solução para as liberdades individuais e democráticas não reside na ordem capitalista, em supostas melhorias ofertadas pelo capital; mas reside na luta e na mobilização dos trabalhadores, na construção de um processo revolucionário que nos emancipe do capital e de suas arbitrariedades.
Queremos a legalização da maconha e a descriminalização do uso recreativo de substâncias químicas; queremos a descriminalização das mulheres que recorrem ao aborto, bem como queremos que a homofobia e as intolerâncias sejam criminalizadas; mas queremos, acima de tudo, que todas essas lutas convirjam para uma libertação integral do povo. É necessário ter uma visão holística, global. É necessário romper com a atual ordem das coisas para poder vislumbrar uma real melhoria nas condições de vida.
Os capitalistas nao querem abrir mão das gordas fatias de lucro e mais valia; os banqueiros e rentistas nao querem abrir mãos dos altos juros e rentabilidades; esse governo entreguista não quer cancelar o pagamento da dívida pública para destinar recursos para serviços públicos essenciais. É por isso que o povo padece na miséria; é por isso que tantos milhões nao tem casa e vivem no meio do esgoto, em favelas, palafitas e moradias improvisadas.
O povo amarga uma enorme gama de desrespeitos e privações, porque o capitalismo é assim. É preciso que muita gente sofra para que uma meia dúzia tenha privilégios ilimitados. É preciso que milhões permaneçam nos subempregos e salários medíocres para que uma meia dúzia usufrua dos super-salários. Isso é da natureza do capitalismo nos países do terceiro mundo. E mesmo os países avançados, em meio às crises do capitalismo, retiram direitos de suas classes populares, com arrocho salarial e medidas de austeridade.
Nesse sentido, fazemos questão de dizer que nao esperamos nada do capitalismo e de suas eleições, mas que entramos nesse pleito para nos valer de todos os espaços na luta pela revolução socialista. Temos plena certeza que nossos direitos civis mais elementares, nossos salários, nossos trabalhos, nossas liberdades democráticas e direitos humanos, não virão de supostas bondades ou da gestão eficiente do capitalismo. Porque o capitalismo é insustentável, e os políticos desse regime caminham em sentido diametralmente oposto às necessidades dos trabalhadores. Esse políticos que estão aí são financiados pelos ricos, pelos banqueiros e altos empresários. Dilma, Marina, Aécio, são todos farinha do mesmo saco. Querem parecer santos salvadores da pátria, mas seus telhados são de vidro, suas imagens são minuciosamente lapidadas por marqueteiros que ganham milhões pra enganar o povo.
Estaremos na rua denunciando tudo isso, ainda que, tristemente, vez ou outra sejamos confundidos com os picaretas. Nossa bandeira é a bandeira vermelha da revolução proletária. Nao negociamos direitos e nos recusamos terminantemente a aderir ao joguete eleitoral.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

A VINGANÇA: PETISTAS QUE BATEM NOS QUE LUTAM HOJE, TAMBÉM PODEM APANHAR AMANHÃ

                                                                                 Por Beth Monteiro
COM AS JORNADAS DE JUNHO DE 2013 VEIO A REPRESSÃO TRUCULENTA E O SILÊNCIO CÚMPLICE DO GOVERNO DILMA. Se os manifestantes eram apartidários, desorganizados, anarquistas ou infiltrados, não interessa. Impossível mensurar a participação de cada grupo, organização ou partido naquelas imensas manifestações populares. Havia de tudo ali, e havia uma insatisfação geral.

Mas uma coisa é certa: todos os que participaram odiaram aquela repressão absurda e descabida. Culpa dos Black Blocs? Muito simplismo pensar assim. Eles quebravam vidraças, colocavam fogo em lixo e faziam barricadas nas ruas, mas não mataram ninguém. Faziam isto na cara da polícia que nunca se deu ao trabalho de intervir. Estes podiam parar qualquer ato mais radical, mas não o fizeram, preferindo prender e condenar ativistas pacíficos que lutavam por direitos. Algo parecido com o que os Estados Unidos e o governo iraquiano fazem em relação ao EI (Estado Islâmico) no Iraque: dizem que vão combatê-los, mas, na prática, tentam aplastar a resistência popular que luta por um Estado laico, democrático e não sectário, coisa que Washington detesta.

Agora Dilma está colhendo o que plantou : o ódio à repressão se transformou em ódio ao PT, e a ele se agregou o ódio da direita, que optou por Marina Silva , este fenômeno híbrido, sem pé nem cabeça, mas que satisfaz a um e a outro lado, que só têm em comum o ódio ao governo do PT.

A porrada da ditadura, da democracia ou do PT e aliados dói do mesmo jeito. E se o eventual governo Marina baixar a repressão, o que certamente fará contra os que lutarem por direitos, a dor vai ser a mesma, mas a vingança terá sido realizada.

Não se trata de apostar no quanto pior melhor para o avanço da Revolução Socialista, mas se a conjuntura nos der esta chance, por que não aproveitá-la?

A esquerda marxista, e mesmo a reformista, não deve se desesperar desde que aposte na luta como instrumento de mudanças.

Foto: A VINGANÇA: PETISTA QUE BATEM HOJE NOS QUE LUTAM, PODEM APANHAR AMANHÃ

COM AS JORNADAS DE JUNHO DE 2013 VEIO A REPRESSÃO TRUCULENTA E O SILÊNCIO CÚMPLICE  DO GOVERNO DILMA. Se eram apartidários, desorganizados, anarquistas , ou infiltrados é  impossível  mensurar o quantitativo de participação de cada grupo, organização ou partido naquelas imensas manifestações populares. Acho que havia de tudo ali e uma insatisfação geral.

 Mas uma coisa é certa: todos os que participaram odiaram aquela repressão absurda e descabida. Culpa dos Black Blocs? Muito simplismo pensar assim. Eles quebravam vidraças, colocavam fogo em lixo e faziam barricadas nas ruas, mas não mataram ninguém. Faziam isto  na cara da polícia que nunca se deu ao trabalho de  intervir. Podiam parar qualquer ato mais radical, mas não o fizeram, preferindo prender e condenar ativistas pacíficos que lutavam por direitos. Algo parecido com o que os Estados Unidos  e o governo iraquiano fazem em relação ao EI (Estado Islâmico) no Iraque: dizem que vão combatê-lo, mas, na prática, tentam aplastar a resistência popular que luta por um Estado laico, democrático e  não sectário, coisa que  Washington detesta.

Agora, Dilma está colhendo o que plantou : o ódio à repressão  se transformou em ódio ao PT, e  a ele se agregou o ódio da direita, que optou por Marina Silva , este fenômeno híbrido, sem pé nem cabeça, mas que satisfaz a um  e ao  outro lado que só têm em comum o ódio ao governo do PT.

A porrada da ditadura, da democracia ou do PT e aliados dói do mesmo jeito. E se  o  eventual governo Marina  baixar a repressão, o que certamente fará contra os que lutarem por direitos,  a dor vai ser a mesma, mas a vingança  terá sido realizada. 

Não se trata de apostar no quanto pior melhor para o avanço da Revolução Socialista, mas se a conjuntura nos der esta chance , por que não aproveitá-la?

A esquerda marxista, e mesmo a reformista, não deve se desesperar desde que aposte  na luta como instrumento de mudanças.

Beth Monteiro

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

EM DEFESA DO ESTADO LAICO

Quase tão assustador quanto o fundamentalismo islâmico é a direita religiosa no ocidente e no Brasil. Por enquanto, este tipo de fundamentalismo cristão ainda não está matando, mas caminha a passos largos para impor seus dogmas, dopando mentes desequilibradas, fazendo lavagem cerebral capaz de levar uma horda de doentes a cumprir ordens como zumbis comandados por controle remoto, prontos a serem usados para qualquer “missão” comandada por seus mestres e senhores de suas almas.
Foto: EM DEFESA DO ESTADO LAICO
Quase tão assustador quanto o fundamentalismo islâmico é a direita religiosa. Por enquanto, este tipo de fundamentalismo cristão ainda não está  matando, mas caminha a passos largos para impor seus dogmas,  dopando mentes desequilibradas, fazendo uma lavagem cerebral capaz de levar uma  horda de doentes  a cumprir ordens como  zumbis comandados por controle remoto, prontos a serem usados para qualquer  “missão”  comandada por seus mestres e senhores de suas almas.