sábado, 16 de maio de 2015

UM CHAMADO À JUVENTUDE PARA A CONSTRUÇÃO DA FRENTE ANTI-IMPERIALISTA E ANTI-FASCISTA

Contribuição da FRENTE COMUNISTA DOS TRABALHADORES (FCT) ao 54o Conune:


Greve Geral contra a terceirização, as MPs 664 e 665, a redução da maioridade penal, o “ajuste fiscal!

Existe uma onda reacionária promovida pelo imperialismo para derrubar governos que na atual conjuntura estão mais alinhados com a China e a Rússia do que com o Ocidente. Honduras (2009), Equador (2010), Líbia (2011), Paraguai (2012), Egito (2013), Ucrânia (2014),... No governo Obama a CIA realizou um Golpe de Estado por ano. O Brasil pode ser a bola da vez. E não adianta a Dilma obedecer às pressões da direita golpista e do imperialismo, fazer um “ajuste fiscal” para sobrar mais dinheiro para o grande capital, contra a população e a juventude trabalhadora, como fez cortando verbas para educação. Se na geopolítica internacional, o governo do Brasil continuar aliado aos BRICS a escalada golpista vai continuar, ainda que possa dar uma desaquecida pelas contradições dentro da própria frente golpista. Estamos em uma nova guerra fria entre Ocidente e Oriente e não é a política econômica nacional, mas a economia política mundial quem predomina na disputa do destino das nações. Nós da Frente Comunista dos Trabalhadores fazemos uma análise mais ampla e profunda para entender a conjuntura no Brasil, baseada na geopolítica e na economia política internacional. A crise capitalista de 2008, que teve como epicentro os EUA e Europa abriu uma nova situação mundial. A recessão nas metrópoles abriu espaço para a projeção comercial da China e Rússia, duas economias capitalistas cujas tarefas nacionais burguesas foram resolvidas por revoluções sociais e implantação de ditaduras proletárias. Dispondo de gigantes recursos energéticos e humanos, as burguesias destes dois países avançam sobre o recuo econômico dos EUA e UE, atingidos pela recessão e aspiram converter-se em potências imperialistas. O imperialismo reage a expansão comercial do bloco Eurásico, manipulando o descontentamento popular sem direção revolucionária (como ocorreu nas jornadas de junho de 2013 no Brasil depois que a grande mídia resolveu “sequestrá-las” para a direita) contra os efeitos da crise capitalista para articular Golpes de Estado contra governos semicoloniais e expandir seu parasitismo como fez na Líbia, Paraguai, e Ucrâ- nia, cujos governos estreitavam suas relações comerciais com China e Rússia. Mas não basta o Brasil se associar aos Brics, a China e a Rússia para reverter a tendência histórica da queda da taxa de lucro do capital instalado no Brasil. Graças aos altos preços dos commodities e a parceria comercial do governo do PT com a China, a partir de 2009, aliado aos ganhos de produtividade derivados da taxa de exploração, a crise capitalista mundial de 2008 teve baixo impacto no Brasil. Mas, a partir de 2011, a queda dos preços dos commodities e a desaceleração da economia chinesa fizeram com que a economia agroindustrial brasileira, inteiramente dependente das grandes economias mundiais, entrasse em crise. Os mecanismos que livraram o Brasil dos efeitos da crise mundial, no final dos anos 10, não contiveram a tendência da queda da taxa de lucro do capital, que despencou a partir de 2004, caindo em 8% em 2008, principalmente com o crescimento dos salários que provocou a queda de 25% na taxa de exploração. Para recuperar a taxa de lucro o capital ameaça realizar ataques brutais aos direitos da juventude e da população trabalhadora como a terceirização e a redução da maioridade penal. A direita é um pit bull do imperialismo contra as massas. A instauração de governos títeres de direita e fascistas, como na Ucrânia, tem a função política de aterrorizar as massas (como realizada por Beto Richa contra os professores paranaenses) para obrigá-las a se submeterem a planos de austeridades, ajustes fiscais, perda de conquistas, demissões, arrocho salarial, precarização do trabalho que permitam ao imperialismo extrair superlucros dos trabalhadores. Para derrotar esta ofensiva e virar a mesa a juventude precisa impulsionar a partir deste 54o ConUNE uma unidade de ação da UNE, CUT, MST, MTST, se opondo firmemente a perseguição da direita ao PT, PCdoB, à esquerda e ao comunismo, mas sem defender politicamente o governo Dilma, ao PT e suas políticas contra a juventude e a classe trabalhadora. Lutar por um programa pela Estatização e expropriação sob o controle dos trabalhadores e usuários da mídia burguesa, educação, saú- de, transportes. Pelas reformas urbana e agrária, pela revolução agrária contra a agroindústria. Pela dissolução de todo aparato repressivo policial. A FCT luta por uma FRENTE ÚNICA ANTIIMPERIALISTA, unindo BRICS, bolivarianos, Estados Operários remanescentes, nacionalismo islâmico e Irã, africanos e “terceiromundistas” – sempre que estiverem sob ataque e/ou em contradição com o imperialismo. Lutamos pela Greve Geral contra a terceirização e a direita golpista, tendo como estratégia a construção da OPOSIÇÃO OPERÁRIA E COMUNISTA AO GOVERNO DILMA-LEVI e de um partido para lutar pela revolução e o socialismo.

 Frente Comunista dos Trabalhadores Liga Comunista - Coletivo Lenin - Espaço Marxista - Socialistas Livres - Tendência revolucionária

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