domingo, 5 de janeiro de 2014

“MOTIM DAS PERERECAS” MOSTRA SUA VERDADEIRA FACE: AGENTES DO IMPERIALISMO



                                                                     por Beth Monteiro/ RPR- Rio de Janeiro

“Nosso anticapitalismo não é antieuropeu nem antiocidental . Nos consideramos parte do Ocidente, e somos parte da cultura europeia. As contradições da sociedade de consumo nos inquieta, mas não procuramos destruir a sociedade de consumo” – (declaração d e Pussy Riot em coletiva à imprensa

AMADORISMO POLÍTICO OU ADESÃO IDEOLÓGICA?

Nem precisa ir muito longe para perceber do que se trata nessa jogada de marketing do imperialismo ocidental contra a Rússia.

É só observar quem esteve na linha de frente da defesa do grupo Pussy Riot: Oksana Chelysheva, membro do conselho do Foro Cívico Russo-Filandês e membro do comitê de direção da NED; a FIDH financiada pela Open Society do criminoso convicto George Soros; a Open Society; a Fundação Ford; a Front Line Defenders financiado por Sigrid Rausing Trust, e o Foro da Sociedade Civil UE-Rússia dirigido pelo Departamento de Estado dos EUA e afiliado a Anistia Internacional. TODOS ELES DIRIGIRAM A CAMPANHA DE APOIO AO TRIO DO “PUSSY RIOT”.

Além disso, a principal testemunha de defesa das meninas nem sequer esteve no evento. Trata-se de um documentado agente dos interesses e receptor de verbas do Fundo Nacional para a Democracia, Alexey Navalny , portanto um agente da subversão financiada pelos Estados Unidos.

E antes que coloquem o “carimbo” de stalinista em quem não se coloca ao lado do Departamento de Estado norte-americano em uma disputa em que um quer dominar, enquanto o outro luta para não ser dominado, é importante considerar que a Rússia e China ainda não são países imperialistas. Talvez um dia sejam. Aliás, o Brasil também poderá ser, no futuro. Mas não se faz análise sobre hipóteses e futurismo, se fosse assim seria melhor consultar uma cartomante em vez de dedicar horas de pesquisa sobre a literatura marxista.
A prisão de PUSSY RIOT ocupou um enorme espaço na imprensa burguesa que desenvolveu inúmeras campanhas de solidariedade , assim como nas mídias da esquerda festiva. Todos se mostraram consternados com tamanha brutalidade do regime de Putin. Aliás, muito mais consternados e revoltados do que com os presos palestinos que sofrem nas masmorras de Israel.

Deixando claro que estou sempre a favor de qualquer pessoa ou grupo que enfrente um governo burguês, me reservo o direito de desconfiar quando esse enfrentamento é apoiado pela CIA.

Se, por exemplo, um grupo de punks mascarados entrasse numa igreja para se apresentar num ritual macabro ou pornográfico, durante uma missa, para protestar contra o governo Dilma, certamente seriam , também, presos e acusados de vandalismo ,formação de quadrilha e atentado ao pudor. Mesmo sendo de oposição ao governo Dilma, neste caso eu não os apoiaria, pois sou contra a intolerância religiosa.

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