terça-feira, 25 de março de 2014

Candidatura Mário Medina Trabalho, Salário e Liberdades 5084

Salário, Trabalho e Liberdades

Medina pra federal!

A candidatura Mário Medina e a RPR tem por intenção, com a participação no proceso eleitoral de Outubro próximo, propagandear os principais eixos do Programa de Transição da quarta internacional trotsquista, e isso implica em colocarmos de forma clara e didática para a população brasileira as consignas das escalas móveis, dos planos de obras públicas, da dissolução do exército e desmilitarização das polícias, entre outras, como a expropriação da alta burguesia e do sistema financeiro.
Estamos convictos de que só esse programa aplicado poderá solucionar os terríveis problemas que estão colocados para a classe trabalhadora como um todo, seja no campo ou na cidade.
Para tanto, apresentamos, para o próximo período eleitoral, e convenções internas do Psol, o lema de nossa campanha: Salário, Trabalho e Liberdades.
Será em torno desse programa que nos organizaremos. E desde já apresentamos ao partido, e seus pré-candidatos aos cargos executivos, a necessidade de incorporarem as pautas apresentadas.

Salário: Escala móvel dos salários, com aumento imediato do salaŕio mínimo para o valor estipulado por pesquisas do DIEESE ( R$2,750 ), acompanhado de reajustes mensais, conforme o índice inflacionário do período em questão.
Queremos salários decentes!

Trabalho: Escala móvel de horas de trabalho, com redução da carga horária semanal para um máximo de 30 horas e repartição do trabalho entre todos trabalhadores, sem redução de salários, de modo que todos tenham acesso ao trabalho e ao salário digno. Além de um plano de obras públicas com vistas a incorporar a força de trabalho remanescente do desemprego, ao mesmo passo que exigimos construções de aparelhos públicos que sirvam às demandas sociais, como escolas, hospitais, moradias populares, etc.  
Queremos trabalho digno e para todos!

Liberdades: Dissolução do exército e desmilitarização da polícia, pois são instituições burguesas retrógradas que colocam a democracia em perigo e cerceiam liberdades democráticas dos cidadãos. Haja visto os rumores de um novo golpe a ser desferido por parcelas do exército que querem voltar ao poder, e, para tanto, ameaçam destituir governos legitimamente eleitos. Por mais que se trate de um governo entreguista e complacente com as velhas políticas da ultrapassada burguesia nacional e as forças imperialistas, tal golpe implicaria em ainda mais retrocessos na vida sócio-política brasileira. Os casos emblemáticos de tortura seguida de morte, como aconteceu e veio à tona nos casos Amarildo e Cláudia, muito em evidência ultimamente, são exemplos da polícia elitista e perversa que sustentamos com nossos impostos; uma polícia que mata pobres e pretos das periferias e que não representa os anseios de justiça e igualdade de tratamento exigidos pela população.
Essa polícia não nos representa!


Uma série de propostas serão feitas para incorporar nossas pautas, com o intuito de atualizar o programa que propomos e abrir o diálogo que entendemos ser necessário entre os partidos e a população em geral, entre a vanguarda revolucionária e sua base.
Declaramos aberta a contrução de um programa coletivo e revolucionário!

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