segunda-feira, 22 de abril de 2013

TR – PSOL Tendência Revolucionaria / corrente interna do PSOL

                            TR – PSOL
                         Tendência Revolucionaria / corrente interna do PSOL

A intenção dessa nova corrente política que propomos é aplicar as linhas gerais do programa de transição trotsquista, haja visto que nenhuma corrente política no Brasil o leva a termo dentro de um partido de massas, inserido num contexto de luta efetiva da classe trabalhadora.
O morenismo centrista e revisionista de partidos como o PSTU, por exemplo, e o maximalismo sectário de partidos nanicos como o POR e o PCO, num outro extremo do debate, se afastam tanto do programa quanto da aplicação num plano pratico, com vistas a ganhar hegemonia política entre as massas e viabilizar a transição pensada por Trotsky nos marcos da quarta internacional.
Muitas correntes dentro do Psol tem perdido isso de vista. Muitas, na verdade, reivindicam um programa democrático popular. Do nosso ponto de vista, essa linha política segue uma lógica estanque, posto que traduz uma interpretação etapista da revolução brasileira.
Todavia, afirmamos que temos unidade no que tange a finalidade do socialismo e formamos um partido amplo e democrático, que aloca, não só esses companheiros, mas muitos outros que seguem diversificadas teorias e metodologias, sem no entanto, deixar de aspirar ao socialismo em um partido que se pretende de massas.
Dizemos que se pretende de massas porque apesar de termos todo esse potencial, ramificado em diferentes correntes e pensamentos, é fato que o Psol ainda não aglutinou as massas trabalhadoras, senão setores de categorias mais avançadas do funcionalismo público, professores e demais companheiros intelectuais e militantes do movimento estudantil, basicamente.
Sendo assim, conclamamos os companheiros trotsquistas do Psol, ou próximos do partido, a aderir a essa nova corrente, que por sua vez deverá se constituir como fração bolchevizada, primando pela formação de quadros revolucionários decididos a aplicar uma plataforma de lutas embasada no programa da quarta internacional.
Nossas bandeiras principais, portanto, são as seguintes:
Escala móvel de horas de trabalho. Remanejamento do horário dos trabalhadores com diminuição considerável da jornada de trabalho e contratação dos trabalhadores em situação de desemprego. Por um máximo de 30 horas semanais. Trabalho para todos!

Escala móvel de horas de trabalho. Que o salário mínimo seja imediatamente elevado para o valor do mínimo do DIEESE. Temos restrições aos métodos de pesquisa de institutos ligados a burguesia ou a burocracia sindical pelega ligada aos partidos de frente popular, mas o mínimo do DIEESE já é inicialmente suficiente para apontar as contradições do sistema capitalista, como a mais valia da patronal e o sucateamento e arrocho salarial no funcionalismo público. Salário digno para todos!

Plano de obras públicas. Construção imediata de aparelhos públicos, como creches, escolas, universidades, postos de saúde, hospitais, parques. E construção de casas populares para acabar com o déficit habitacional e a especulação imobiliária. Tudo sob gestão dos trabalhadores!

Dissolução do exercito e das policias. Por um plano de segurança pública civil, feito pela população armada. Pelo fim da repressão aos trabalhadores!

Nas ruas e nas lutas do povo
Construindo a revolução!

Nenhum comentário:

Postar um comentário